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SINDIAPI REALIZA DEBATE SOBRE A MP DO

SINDIAPI REALIZA DEBATE SOBRE A MP DO “PENTE FINO DO INSS”

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O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da UGT (SINDIAPI), com o apoio do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Secretaria de Previdência e Seguridade Social da UGT Nacional, realizou na sexta-feira, dia 26 de julho, no Auditório do Sindicato dos Padeiros, na Bela Vista, um debate sobre as graves consequências que a MP 871/19, conhecida como a “MP do Pente Fino do INSS”, irá causar aos aposentados e pensionistas brasileiros.

 

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Para Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato, é fundamental a realização de debates como esse para que os trabalhadores e a sociedade tenham consciência da gravidade do que está ocorrendo contra os direitos mais sagrados, como o de uma aposentadoria digna, justa e igualitária. Portanto, parabéns ao Natal Léo, presidente do SINDIAPI pela realização desse importante evento.

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“É óbvio que o Brasil precisa realizar reformas na política e nas estruturas do Estado, pois, de certa forma, é preciso acompanhar e adaptar nossas estruturas às transformações que estão ocorrendo no mundo, em especial, no mundo do trabalho. Porém, as reformas devem servir aos interesses dos trabalhadores e da sociedade brasileira, e não apenas aos interesses do capital. Infelizmente, o governo Bolsonaro não pensa e não tem agido dessa forma já que, até agora, as reformas propostas por ele só têm servido aos interesses dos empresários e do sistema financeiro, prejudicando os trabalhadores e o povo.” Disse Chiquinho pereira, no ato de abertura do referido evento.

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Em entrevista a Agência Sindical, Victor Pagani, Supervisor do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos disse que uma das consequências da MP 871/19, que virou a Lei 13.846/19 é reduzir, em 40%, o valor do benefício dos trabalhadores aposentados por invalidez, além disso, se as novas regras forem aprovadas na votação do segundo do turno na Câmara e depois passar no Senado, o benefício também mudará de nome. Deixará de ser aposentadoria por invalidez e passa a se chamar aposentadoria por incapacidade permanente. Para ele, a MP pode abrir brechas para cancelamento do benefício. “A medida submete os trabalhadores aposentados por invalidez ou doença a novas perícias.” O perigo está na impossibilidade de o trabalhador comprovar sua condição, “então ele terá que voltar a trabalhar, mesmo sem condições para assumir suas funções”, alerta Pagani.

 

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