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UGT E SINDICATO DISCUTEM A REFORMA TRABALHISTA

UGT E SINDICATO DOS PADEIROS PARTICIPAM DE DISCUSSÃO
 DA REFORMA TRABALHISTA COM PRESIDENTE DO TST
Por Luiz Parahyba
 
Site- UGT E SIND
 
 
A direção da União Geral dos Trabalhadores discutiu com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filha a REFORMA TRABALHISTA. O encontro foi nesta sexta-feira, 10, na sede da Fundação “Fernando Henrique Cardoso” em São Paulo. Ricardo Patah e Chiquinho Pereira representando os trabalhadores, sendo o presidente da UGT palestrante, com a participação na mesa do professor Hélio Zylberstajn e o presidente do TST Ives Gandra Filho. 
O ex-presidente FHC, presidente da fundação que leva seu nome, participou do evento, e depois chegou o senador Aécio Neves-PSDB-MG, que também falou na hora do debate. O senador respondeu as críticas dos participantes sobre os momentos que o judiciário brasileiro tenta legislar. Aécio Neves respondeu as críticas dizendo que o poder legislativo “está retomando o comando das reformas e vai cumprir seu papel”.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros, disse que o debate começa a mostrar com transparência as reformas propostas pelo governo. “Há muita desconfiança de todos os lados, trabalhadores, empresários e o próprio governo, e nós estamos colocando na mesa o que tem de bom e ruim nas reformas propostas”, disse Chiquinho no final do debate na Fundação FCH.
O presidente da UGT, Ricardo Patah rebateu as críticas sobre a organização sindical brasileira; “Nossas entidades são sérias e combativas, mas muitas vezes o judiciário reconhece entidades ‘piratas’ o que prejudica o movimento sindical brasileiro. Patah fez referência aos 10 anos da existência da UGT, que ele classificou como entidade reformista. “Temos outras reformas mais urgentes como a reforma do estado”, disse Ricardo Patah.
A Fundação FHC realiza os debates sobre as reformas “para dar respostas aos desafios”, e em outro trecho do documento publicado sobre as reformas, a direção da Fundação afirma que “... o tema (Reforma Trabalhista) está sobre a mesa desde os anos 90, sem avanços significativos, mas que agora o governo anunciou um conjunto de medidas com esses objetivos”, conclui o documento da Fundação FHC.  
Representantes do MP, DIEESE e sindicalistas participaram do debate sobre a Reforma Trabalhista.