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Neste dia 15 de março as centrais sindicais, juntamente com várias entidades representantes dos Movimentos Sociais, realizam, em todo país, um Dia de Mobilização, com manifestações, paralisações e passeatas contra as propostas de reformas da previdência e trabalhista do governo Temer.

 

O objetivo é fazer um Dia de Mobilização em todo país, alertando as trabalhadoras e trabalhadores sobre as graves consequências que a reforma da previdência, bem como a reforma trabalhista, se aprovadas, trarão aos brasileiros e brasileiras, principais responsáveis por construir as riquezas desse país.

 

Até o fechamento desse Boletim, o balanço das Centrais Sindicais é de que 19 estados da federação farão algum tipo de atividade como, por exemplo, manifestações, paralisações, passeatas e panfletagens para conscientizar a população e os trabalhadores sobre os riscos do desmonte da Previdência e dos direitos trabalhistas como férias, 13º salário, aumento da jornada de trabalho, implantação do negociado sobre o legislado, desmonte da CLT. Enfim, destruição dos direitos histórico dos trabalhadores.

 

Em São Paulo, as categorias que vão participar dos protestos estão ligadas ao setor de transporte, bancários, metroviários, trabalhadores dos correios, da saúde, metalúrgicos, professores, servidores municipais e estaduais, as quais devem paralisar os serviços, total ou parcialmente durante todo dia 15 de março. Outras categorias participarão do Dia de Mobilização realizando assembleias e distribuindo panfletos nos locais de trabalho.

 

- NÃO À PROPOSTA DE REFORMA TRABALHISTA; CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO; CONTRA O NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO; CONTRA A FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO!

 

(Foto: Paulo Rogério "Neguita")  

 

 

O nosso Sindicato participa desse Dia de Mobilização realizando panfletagens nos locais de trabalho para alertar a categoria sobre a gravidade das propostas de reforma da previdência e da reforma trabalhista que estão sendo propostas. 

 

Para Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato, determinar uma idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, ignorando as particularidades inerentes à condição feminina existentes na relação de trabalho, como as duplas e triplas jornadas, além dos salários desiguais, mesmo quando exerce as mesmas funções do homem é um crime contra as trabalhadoras.

“A proposta de reforma da previdência do governo é perversa aos trabalhadores, pois, o direito a aposentadoria por tempo de contribuição deixa de existir e o tempo mínimo de contribuição, que era de 15 anos, passa a ser de 25 anos e mesmo assim não será de forma integral. A Pensão por Morte, pelas novas regras, será composta por apenas 50% do valor integral, mais 10% por dependente e o reajuste é desvinculado do salário mínimo. Isso é impossível de se aceitar.” Diz Chiquinho Pereira.

 

A proposta de reforma trabalhista vem no sentido de favorecer o grande capital, retirando direitos histórico. O pior é que, além de acabar com as conquistas dos trabalhadores, essa reforma trabalhista autoriza a Terceirização das atividades-fim; a flexibilização da jornada de trabalho, ampliando a jornada para 48 horas semanais, com um teto de 12 horas diárias, além da proposta do negociado sobre o legislado, cujo termo diz respeito à prevalência das negociações em detrimento da lei.

 

Portanto, é fundamental esse Dia de Mobilização, pois todos nós sabemos que só a mobilização e a participação dos trabalhadores e trabalhadoras nas lutas realizadas pelo Sindicato será possível barrar as propostas de reformas que tiram, ainda mais, os nossos direitos e conquistas. Vamos à luta pelos nossos direitos e por uma vida e um futuro melhor para todos nós!