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SENADO APROVA REFORMA TRABALHISTA, ACABA COM OS DIREITOS E FERE DE MORTE A NAÇÃO BRASILEIRA!
Por Suely Torres
 
O projeto de Reforma Trabalhista aprovado ontem (11/07), no Senado fere de morte os direitos consagrados dos trabalhadores e a nação brasileira. A coluna vertebral do projeto é a prevalência do negociado pelo legislado, que impõe o parcelamento das férias, flexibilização da jornada, acaba com o FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade, entre outros direitos históricos dos trabalhadores.
 
O Governo e a grande mídia enganam a sociedade quando dizem que a Reforma Trabalhista irá gerar milhares de empregos e aquecer a economia do país. Isso não é verdade. Ao contrário, o Projeto de Lei aprovado irá aprofundar, ainda mais, o desemprego e a crise econômica brasileira. 
 
Outra questão importante é que por trás dos esforços dos empresários para aprovar a Reforma está o objetivo de retirar o papel dos sindicatos como entidade protetora dos direitos dos trabalhadores, expresso, por exemplo, quando retira a figura do sindicato do processo da homologação, quando impõe o trabalho intermitente, o negociado sobre o legislado, entre tantas outras questões que compõem a Reforma Trabalhista.
 
O momento que estamos passando é grave e os trabalhadores precisam compreender que, com a aprovação desse Projeto de Lei, as relações de trabalho no Brasil irão retroceder aos marcos das relações existentes na escravidão. Passaremos a viver, sem dúvida alguma, uma nova e moderna escravidão em pleno século 21.
 
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em entrevista ao Jornal A Folha de São Paulo, disse com a maior cara de pau que a aprovação da Reforma Trabalhista “é uma revolução”. Realmente, é uma revolução que beneficia os interesses do Governo, dos empresários e do grande capital, pois eles estão livres para implantar a barbárie nas relações de trabalho e enfraquecer o desenvolvimento soberano do pais,  garantindo seus lucros e suas negociatas, enquanto o povo se prepara para perda do poder aquisitivo e o aprofundamento do  desemprego.
 
Portanto, cabe ao Movimento Sindical Brasileiro organizar os trabalhadores em torno dos seus sindicatos e encontrar novas formas de luta para sanar o caos que será estabelecido nas relações de trabalho, com a aprovação desse Projeto criminoso. A luta tem que continuar!