Home/ Noticias/ A Chapa 1 é contra a Reforma Trabalhista

A CHAPA 1 É CONTRA A REFORMA TRABALHISTA APROVADA...

A CHAPA 1 É CONTRA A REFORMA TRABALHISTA APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL
Por Suely Torres
 
Desde o início, quando foi apresentada a proposta de Reforma Trabalhista do Governo, os companheiros da Chapa 1 tiveram posição contrária e apresentaram inúmeras críticas, pois sabiam que se tratava, mais uma vez na história, de uma forma de retirar e acabar com os direitos dos trabalhadores brasileiros, com a finalidade de preservar os lucros dos empresários e satisfazer os interesses do capital. 
 
Chiquinho Pereira, atual presidente do Sindicato e candidato a reeleição na Chapa 1, foi um dos sindicalistas do nosso país que, junto com as Centrais Sindicais, lutou de maneira incansável para convencer os parlamentares de Brasília que a proposta de Reforma Trabalhista não apenas acabava com os princípios da CLT, mas, também, poria um fim aos direitos dos trabalhadores conquistados há décadas. 
 
A nova Lei que rege o trabalho no Brasil é perversa, pois cria todas as condições para ressurgir em nosso país uma relação de trabalho que se iguala ao período da escravidão. Aliás, muitos estudiosos dizem que teremos uma “escravidão moderna”. Infelizmente, não estão errados. Para se ter uma ideia da perversidade dessa Reforma Trabalhista, ela permite que mulheres grávidas ou que estejam em período de amamentar o bebê trabalhem em ambientes insalubres, colocando em risco a saúde da criança e da trabalhadora gestante.
 
O trabalho intermitente, por exemplo, na prática, prejudica direitos básicos como férias, FGTS, 13º salário e aposentadoria. Ocorre que esse tipo de contratação é por hora ou dia, dependendo da necessidade da empresa e, além de ficar à disposição do patrão, o trabalhador irá receber seu salário e seus direitos proporcionais às horas ou dias efetivamente trabalhados. 
 
As homologações serão realizadas na empresa, sem a presença do sindicato, o que permitirá maior pressão dos patrões para que o trabalhador aceite o que está posto; o horário de almoço, que hoje é de uma (1) hora, podendo chegar a duas (2), poderá ser de 30 minutos; o banco de horas poderá ser negociado diretamente entre empresa e funcionário, sem o sindicato; a jornada de trabalho poderá ser de até 12 horas diárias, entre outros itens que retiram direitos adquiridos pelos trabalhadores há décadas. 
 
Mas a nova Lei não acaba apenas com os direitos trabalhistas, ela tem como objetivo principal acabar com os sindicatos, fundamental instrumento de luta dos trabalhadores que, verdadeiramente, são os responsáveis por produzir a riqueza do nosso país. 
 
E para convencer a sociedade e os trabalhadores desse propósito, o governo e os empresários usam falsos argumentos dizendo que a organização dos trabalhadores não serve para nada e que, portanto, o melhor para o trabalhador é enfrentar o patrão de forma individual. Tentam manchar a imagem das entidades dos trabalhadores, jogando todos no mesmo saco como se todos os sindicatos agissem de forma oportunista. 
 
A história desse país mostra que a maioria das entidades sindicais tem compromisso com os interesses das categorias que representam e têm incontestáveis responsabilidades nas conquistas dos trabalhadores, bem como nas lutas por um Brasil democrático e soberano. A participação dos sindicatos na história desse país é indiscutível.