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A LUTA PARA GARANTIR REAJUSTES ACIMA DA INFLAÇÃO...

CAMPANHA SALARIAL DA CATEGORIA NO ABC
 
A LUTA PARA GARANTIR REAJUSTES ACIMA DA INFLAÇÃO E A AMPLIAÇÃO DOS DIREITOS!
Por Suely Torres
 
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Assembleia da Campanha Salarial 2019/2020 na subsede do nosso Sindicato em Santo André (Foto: Paulo Rogério "Neguita")
 
No dia 14 de março foi dada a largada da Campanha Salarial da categoria no ABC. E como temos informado aos trabalhadores e trabalhadoras, a cada ano o nosso Sindicato tem encontrado mais dificuldades para garantir reajustes condizentes com as necessidades da categoria, onde os patrões insistem em retirar direitos e negar nossas justas reivindicações.
 
Todos lembram que na última Campanha Salarial o sindicato patronal do ABC, ao invés de debater a Pauta dos Trabalhadores, resolveu criar sua própria pauta de reivindicação, onde exigia que os trabalhadores abrissem mão de direitos históricos como realização das homologações no nosso Sindicato, do Plano de Saúde, acabar com a estabilidade após as férias, retirar a quinta folga, instituir o Banco de Horas, entre tantos outros. O nosso Sindicato, depois de muita luta, conseguiu manter os direitos e reajustes acima da inflação.
 
Este ano, a participação e a mobilização dos trabalhadores para fortalecer o Sindicato serão fundamentais para conquistarmos um bom reajuste e a manutenção dos direitos, pois, confiantes no que determina a nova Lei Trabalhista e nas medidas do governo, os patrões irão criar todo o tipo de dificuldades para não atender nossas reivindicações e corremos o risco de perder alguns direitos.
 
Por isso, toda a categoria está chamada para participar das assembleias, das reuniões de negociações e das atividades de mobilização para garantir uma boa Convenção Coletiva, com reajustes bem acima da inflação e ampliação dos direitos.
 
“É bom registrar que os empresários contam com uma Lei Trabalhista que permite flexibilizar os direitos e até acabar com muitos deles. Além disso, eles contam também com uma legião de desempregados que por falta de recursos para sobreviver termina aceitando trabalhar por salários menores e poucos direitos. Nem o governo e nem as empresas, infelizmente, parecem não se incomodarem com a qualidade de vida dos trabalhadores e o que lhes interessam mesmo são os lucros, mesmo que sejam obtidos através da exploração escancarada e perversa. ” Diz Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato.