CAMPANHA SALARIAL DE SÃO PAULO: A LUTA DO NOSSO SINDICATO É CONSTANTE!
Dando continuidade a Campanha Salarial da nossa categoria em São Paulo, o nosso Sindicato tem realizado inúmeras assembleias nas empresas para debater e deliberar com os trabalhadores os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT).
Vale explicar como se dá o processo de uma Campanha Salarial: fazendo negociação com o sindicato patronal para conquistar reajustes e renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que abrange toda a categoria; e as reuniões de negociação com as empresas para firmar os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), que abrange os trabalhadores das empresas. São os chamados acordos individuais por empresa.
As festas de fim do ano estão chegando, mas o nosso Sindicato não para de lutar. Nos últimos meses foram realizadas inúmeras reuniões de negociações com os proprietários de padarias e dirigentes das grandes indústrias de panificação, no sentido de buscar melhores reajustes nos salários, a manutenção e ampliação dos direitos e conquistas para os trabalhadores dessas empresas.
Em inúmeras padarias e indústrias de panificação, o nosso Sindicato conseguiu fechar aumentos nos salários que variam entre 4% a 5%, de forma linear, obtendo um aumento real bem superior aos resultados de outras categorias.
Apesar das dificuldades, pois os patrões estão com a faca e o queijo na mão para retirar nossas conquistas, já que estão amparados pela nova Lei Trabalhista e pelas diversas ações do governo que só tem atacado os interesses dos trabalhadores, os resultados dos Acordos, assim como da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria em São Paulo foram positivos, pois, garantimos a manutenção dos direitos e reajustes salariais acima da inflação.
Esses resultados bastante positivos são graças aos esforços constantes do nosso Sindicato que, juntamente com os trabalhadores de cada empresa, mostrou e provou para os patrões que o aumento real nos salários e nas demais cláusulas econômicas é uma necessidade, pois os trabalhadores e as trabalhadoras não têm como suportar e manter as suas famílias com reajustes salariais que não acompanhem o drástico aumento do custo de vida, responsável por jogar milhares de trabalhadores na faixa da miséria, como mostram os dados do IBGE. Disse Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato.