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REFORMAS: PRESSIONAR O CONGRESSO E MOBILIZAR OS TRABALHADORES
Por Suely Torres, com informações do Site da UGT.
Na sua 25ª Reunião Plenária da Executiva Nacional, realizada nos dias 20 e 21 de fevereiro, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), reuniu representantes de todos os estados da federação com o objetivo de ampliar os debates sobre as reformas da previdência e trabalhista, bem como traçar estratégias de luta da Central para 2017.
Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, lembrou que, no último Congresso, a Plenária reforçou que a Central, por defender um modelo de sindicalismo cidadão, ético e inovador, é uma entidade reformista. A UGT defende reformas, mas, a nosso ver, o governo inverteu as prioridades, já que acreditamos serem prioritárias as reformas fiscais e de Estado para contribuir com a geração de emprego e renda para a população, disse Patah.
Chiquinho Pereira, Secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT Nacional, disse que além de inverter as prioridades, o governo apresenta propostas de reformas que atingem diretamente os direitos históricos dos trabalhadores e, pior, não há garantia que essas medidas venham tirar o país da crise. Ao contrário, pode agravar ainda mais a situação, pois destrói o poder de consumo básico dos trabalhadores e de uma grande parcela da sociedade brasileira.
A ideia é acumular forças, unificar o Movimento Sindical, conscientizar e mobilizar os trabalhadores para vencer os desafios. Vivemos uma realidade complexa e delicada para os trabalhadores e o povo. Por isso, é fundamental usar todas as formas de luta que vão desde negociar com o governo até a de mobilizar os trabalhadores para ocuparem as Ruas desse país. O importante é garantir e preservar os direitos dos trabalhadores e do povo, bem como contribuir para que o Brasil volte a crescer, com desenvolvimento social, distribuição de renda e valorização do trabalho. Finaliza Chiquinho Pereira.