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REFORMA DA PREVIDÊNCIA É MAIS UMA MALDADE CONTRA...

REFORMA DA PREVIDÊNCIA É MAIS UMA MALDADE CONTRA OS TRABALHADORES E O POVO BRASILEIRO!
Por Suely Torres
 
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A proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo é mais uma terrível maldade contra os trabalhadores e o povo. A proposta, que foi apresentada em dezembro de 2016, causou forte indignação nacional, criando um campo de resistência em vários setores da sociedade.
 
O nosso Sindicato, assim como tantos outros e as Centrais Sindicais, tem mobilizado os trabalhadores realizando debates, reuniões e seminários no sentido de estudar os malefícios que essa Reforma da Previdência causará aos trabalhadores e, em especial, aos jovens, caso seja aprovada.
 
Lideranças sindicais brasileiras como o atual presidente do nosso Sindicato, Chiquinho Pereira, têm realizado esforços, abordando os parlamentares em Brasília através de reuniões, Audiências Públicas e no trabalho corpo a corpo, apresentando vários argumentos: primeiro que não é real o déficit da Previdência Social, como tenta justificar o governo. Segundo, essa proposta, assim como a Reforma Trabalhista, só penaliza os trabalhadores e o povo, em contrapartida, facilita a vida dos empresários.
 
Para ter ideia da perversidade dessa proposta previdenciária do governo, hoje é possível se aposentar sem idade mínima e com tempo mínimo de 15 anos de contribuição. Com a Reforma, será necessário ter 25 anos de contribuição, a mulher ter 62 anos de idade e o homem 65 anos para adquirir o direito a aposentadoria.
 
O benefício integral, por exemplo, será impossível para qualquer trabalhador conseguir, pois ele terá que contribuir por 49 anos. Para a regra de transição, a idade mínima começará em 53 anos para mulheres e 55 anos para homens, sendo elevada em um ano a cada dois anos e haverá um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que faltar para atingir 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres).
 
Os trabalhadores rurais hoje se aposentam com 55 anos (mulheres) e 60 (homens) e precisam apenas comprovar 15 anos de trabalho no campo. O produtor contribui com um percentual sobre a receita bruta da produção.
Com a Reforma, a idade mínima será de 57 anos para mulheres e será mantido os 60 anos para homens, com mínimo de 15 anos de contribuição. Ou seja, muitos trabalhadores não conseguirão se aposentar, já que a expectativa de vida da população em várias regiões do país, em particular o norte e nordeste, é de 60 a 67 anos.
 
Outra maldade dessa proposta de Reforma da Previdência diz respeito às pensões. Pela regra atual, é permitido o acúmulo de pensão com aposentadoria. Com a aprovação da proposta, será mantida vinculação ao salário mínimo, com possibilidade de acumular aposentadoria e pensão, com o limite de até dois salários mínimos.
 
Mas os trabalhadores da nossa categoria têm a certeza que A Chapa 1 irá continuar a luta para que essa proposta de Reforma da Previdência não seja aprovada no Congresso Nacional, assim como o compromisso de lutar para defender os interesses dos trabalhadores frente às perdas que ocorrerão com a aprovação da Reforma Trabalhista. A luta é a única arma dos trabalhadores e do seu sindicato.