O evento também lançou o site da campanha (www.reformadaclt.com.br/) e um vídeo sobre a nova lei trabalhista, esclarecendo detalhes sobre as mudanças implementadas e explicando o que muda após a aprovação da nova legislação.
A iniciativa, que tem apoio das Centrais e Sindicatos de todo o País, conta com diversas atividades durante o mês de maio.
O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Calixto Ramos, disse à Agência Sindical que movimentos como esse são importantes, a fim de ampliar o debate com a sociedade sobre o tamanho do estrago causado pela nova lei trabalhista. A iniciativa é um incentivo à participação sindical. As entidades devem adotar a campanha, para mostrar à população a importância da proteção do Sindicato, única ferramenta de defesa do trabalhador, explica.
Ataques - Calixto lembra que, além de enfraquecer os Sindicatos retirando a fonte de custeio, o governo tenta desmontar a proteção do trabalhador na Justiça do Trabalho.
O trabalhador precisa entender que, além de atacar a atuação sindical a partir da sua sustentação financeira, o governo e parte do Congresso Nacional querem acabar com a Justiça do Trabalho. A nova lei cria dificuldades a quem precisa entrar com ações, frisa.
Segundo o procurador João Hilário Valentim, coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical, a nova legislação coloca diversos obstáculos às atividades dos Sindicatos, principalmente ao dificultar a contribuição sindical. Um Sindicato precisa de recursos para promover as ações em defesa dos representados. A crise no custeio afeta diretamente a ação sindical, comenta.