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PATRÕES QUEREM RETIRAR DIREITOS DA NOSSA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Por Suely Torres

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(Fotos: Paulo Rogério "Neguita")

Apesar das insistências do nosso Sindicato, os patrões iniciaram as reuniões de negociações com bastante atraso: a primeira ocorreu no dia 31 de outubro, ou seja, no mesmo dia que termina a vigência da nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Isso já demonstra que os patrões não têm interesse de respeitar os trabalhadores, atrasando os debates sobre as nossas justas reivindicações trabalhistas.


Já na primeira reunião de negociação, o sindicato patronal, ao invés de debater a Pauta dos Trabalhadores, a qual foi entregue no final do mês de agosto, apresentou a Pauta de Reivindicação deles retirando, praticamente, todos os direitos e conquistas da
nossa Convenção Coletiva, como se não bastassem às perdas que já tivemos com a nova Legislação Trabalhista. O que mais os patrões pretendem retirar dos trabalhadores?


O momento é de grandes dificuldades para os trabalhadores, pois, além dos ataques do atual governo e dos empresários, o governo recém-eleito, o qual ainda nem tomou posse, 
promete aprofundar e ampliar a degola: irá acabar com o 1/3 das Férias, com o 13º Salário e já dá sinais de que a Reforma da Previdência só irá beneficiar os patrões, jogando nossos aposentados em total miséria

TRABALHADOR: MEXA-SE PARA DEFENDER OS SEUS DIREITOS

É necessário e fundamental que você, trabalhador e trabalhadora, participe das ações do nosso Sindicato comparecendo nas assembleias, reuniões e mobilizações, pois só desta forma o Sindicato terá forças para garantir os seus direitos e não correremos o risco de perder tudo que conquistamos, como, por exemplo, homologação no sindicato, férias com valores e períodos integrais, uma (1) hora para fazer as refeições, o Abono pelo Dia da Categoria, Plano de Saúde, Adicional Noturno, Aumento Real nos Salários, Cesta Básica, Piso Salarial bem acima do Salário Mínimo, Seguro de vida, entre tantas outras conquistas, que estão ameaçadas pela nova Lei Trabalhista a qual, de forma oportunista, poderá ser abraçada pelo sindicato patronal.

 

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