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TEMER PROMETE VOTAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA APÓS 2º TURNO DAS ELEIÇÕES!
Por Suely Torres
 
O governo Temer, insaciável destruidor dos interesses das forças produtivas do país, já anunciou que irá colocar a sua maldita proposta de Reforma da Previdência para ser debatida e votada pelo Congresso Nacional, logo após terminar o 2o Turno das Eleições.
 
Ocorre que o presidente Temer está com sua vida complicada, pois irá responder por vários Processos Jurídicos envolvendo o dinheiro público. No caso de o vencedor à presidência ser o Haddad, ele não fará nada, pois o desgaste ficará para o seu opositor. Porém, se o vencedor     for o Bolsonaro, ele terá o “Salvo-Conduto” e irá colocar a Reforma da Previdência para ser votada antes do final do seu mandato, dessa forma, o desgaste será dele e em troca Bolsonaro não mexerá com os “seus problemas”.
 
Esse será o presente de despedida de Temer para as cidadãs e os cidadãos brasileiros. Um verdadeiro presente de grego, onde o trabalhador terá que morrer trabalhando, sem conseguir o direito de se aposentar.
 
QUAL SERÁ O RESULTADO DESSA REFORMA DA PREVIDÊNCIA?
 
O texto que irá para a votação no plenário da Câmara do Deputados definiu que a Idade Mínima para requerer o direito à aposentadoria será de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens vinculados ao setor privado. Professores podem requerer com 60 anos, policiais com 55 e portadores de necessidades especiais (pessoas com deficiências), não terão Idade Mínima para obter o direito.
 
Já o Tempo Mínimo de Contribuição será de 15 anos para os trabalhadores do Setor Privado e para os Trabalhadores Rurais. O Cálculo para aposentadoria de quem é vinculado ao setor privado é de 15 anos, com direito a 60% do benefício e de 20 anos, com direito a 65% do benefício.
 
As aposentadorias dos juízes, parlamentares, militares e de outros abastados serão integrais, acompanhada de inúmeras vantagens.
Ou seja, mais uma vez, os mais prejudicados serão os trabalhadores menos remunerados, cujo valor de suas aposentadorias não dá nem para comprar os remédios que necessitam, muito menos para pagar suas necessidades básicas como alimentos, luz, gás, aluguel, entre outros.